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Mostrando postagens de agosto, 2018

Bilhete de Ida

Quando o relógio para, A vida não ousa passos sem tempo. O vento sopra a vela que alumia A escuridão das veredas Adentro o túnel sombrio Ainda sinto o cheiro das manhãs Que não chegarão Aos meus olhos Vestiram-me pra festa Banharam meu corpo Enfeitaram com flores de época E embalaram pra entrega Uma festa triste Olhos orvalhados Ambiente pesado Parece que morreu alguém... Fala-se em silêncio Não tem musica Todos vestem negro E óculos escuros Meu relógio marca exato 03h53min, hora do embarque Entrei sentei e dormi Agora... Não encontro o saída. José Regi

Deliciosamente indecente

Tua boca Tua língua me depura. Em meu corpo Insana desventura Pele nua Ardência Descaminho E cadencia Na indecência da libido Suga Saliva Atrevida Queima Geme De calafrios Treme Encontra o trono Senta suavemente Neste reino Que és dona. José Regi