Um alarido triste entre os viventes Prenúncio de sofrimento abissal Esse ar parado, quase atemporal E essa vontade de chorar iminente Decifras o silêncio dessa manhã cinza Não compreendes a quietude da citara O sabor amargo do café na xícara E a dor da ausência que não cicatriza Olhos distantes, lágrimas caídas Não há mensuras capaz de medir A dor imposta por essa partida. Chegas a duvidar da própria crença Ante ao Tamanho desse encurtamento E do vazio que agora se apresenta. José Regi
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.